terça-feira, 22 de março de 2016

História da Igreja Cristã Maranata em Januária ao completar 40 anos.

JANUÁRIA – MEMÓRIAS DO PODER DO EVANGELHO






                  Primeiro templo da Igreja Cristã Maranata, consagrado em Januária no ano de 1984.





E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre: (Apocalipse 3:7)


Prefácio  

................. antes de relatar as memórias de uma Obra tão importante e notória, a   Obra  de  Deus   que     consta 
na Bíblia de Gênesis a Apocalipse, vividas pelo autor deste livro, vamos conhecer vários fatos e acontecimentos 
ocorridos muitos anos antes de 1973 na pequena cidade de Januária e zona rural, que naquela época tinha 
aproximadamente 35.000 habitantes.

            Mas recebereis  a virtude do   Espírito   Santo, que há de vir sobre vós;    e    ser-me-eis 
testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.
(Atos 1:8)






 INTRODUÇÃO

As reações e oposições ao evangelho e liberdade religiosa.

O escritor Antonio Emilio Pereira, no seu livro intitulado “Memorial-Januária” pag.282, escreve:

     A primeira notícia da  incursão de protestante, em nossa região, é nos relatada por 
Richard Francis Burton, britânico, que esteve em nossas plagas, em setembro de 1867. 
O que ele descreve não deixa de refletir o preconceito religioso da época.
“Januária foi, recentemente, visitada por um espanhol, convertido, pervertido ou 
divertido, a soldo de uma Sociedade de Distribuição de Bíblias.”          Ele deixou 
a semente da primeira Igreja Protestante.
   “Quando estive lá ele havia partido, para puxar a brasa para a sua sardinha no 
      Rio de Janeiro e confiara a um português o encargo de converter, perverter e 
     distrair”
       Narra ainda, a reação dos padres da região e profetisa o futuro do cristianismo. 
“Os padres do rio abaixo ficaram profundamente escandalizados com a distribuição 
de ´Bíblias falsas`,   e não pude deixar de concordar com eles, sabendo como, nestes 
países, o espírito popular se deixa conturbar por questões de somenos importância. 
Certamente chegará o dia de protestantizar o mundo, quando ele tiver sido cristianizado”.

…........ informa no seu livro o mesmo, sobre a igreja evangélica(organizada) mais antiga …..........

Igreja Evangélica Congregacional ,   a mais  antiga evangélica de Januária, sendo inaugurada 
em 29.10.1935.    Suas primeiras sementes,  plantou-as o Professor Nelson Benjamim Monção e
esposa, aqui chegados em 1919.        Partem de Januária e deixam um núcleo formado, que vai 
se institucionalizar com a chegada do Rev.  Oliver M. Thompson,   que  aqui  fez  os  primeiros 
batizados a partir de 1932 e criou a Igreja em 1935.
           




Depois de alguns anos............................................................

Em forma de prosa e  versos, um simples poeta evangélico da vila do Fabião, inspiradamente cantou:

….....................................  alguns versos como registro histórico.








Senhores amigos desta região
Quero chamar a todos
Com muita honra e atenção
Que a igreja mais antiga do município
É a Congregacional do Fabião

Seu fundador foi um cidadão escocês
Com sua esposa Dorotéia
Que era também de nacionalidade inglesa
Reuniram na casa de dona Tamásia
Pela primeira vez

Este cidadão chamava-se Olivério Tompson
Ele era muito elegante
Nos primeiros convites para o culto
Apareceu muita gente
Por esta ocasião no Fabião
Foi que converteram os primeiros crentes

Em 1936 foi uma data especial marcada
Na casa da dona Tomásia Brito
Pela primeira vez o evangelho foi freqüentado
Todos sentiram alegria
Nesta belíssima chegada


Naquele tempo a coisa era muito mesquinha
E Tamasia foi perseguida pela própria vizinha
Pois na época ela foi obrigada
A se alimentar bastantes dias
Somente com rapadura e farinha

Com a continuação do tempo
Houve várias conversões
Muitos reconheceram
Que estavam no caminho da perdição
Voltaram a Cristo para ter
A completa salvação
Por estes tempos houve muitas perseguições
Pois o chefe religioso católico
Era um homem de mau coração
Mandava atirar nas casas dos crentes
Pedra, madeira e turrão.

Mesmo com esta perseguição
Ninguém se temia
Muitas pessoas examinavam a Bíblia
E logo se convertiam
Vinham para o trabalho do Senhor
Com muita alegria










Ide; eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos.  (Lucas 10:3)




Após a primeira semeadura da palavra de Deus


Depois, muitos pregadores e missionários passaram por Januária. O evangelho  encontrou um lugar fértil,  
pessoas  desejosas e sedentas de conhecer algo novo.
Muitas igrejas e trabalhos missionários foram chegando, valentes das Igrejas Batista, Igreja Presbiteriana, 
Igrejas Assembleia de Deus, e tantas outras.










As experiências espirituais narradas pelo autor deste livro de memórias iniciaram em 1980, num pequeno salão humilde cujas  portas foram abertas em 1973.






Nesta casa da rua Dom Joaquim nº70, iniciou a Igreja em Januária .




Igreja Cristã Maranata em Januária

INÍCIO DE UMA HISTORIA REAL



       No ano de 1973, uma jovem (conhecida como Betinha) vinda da cidade de Caratinga, chega em 
Januária para trabalhar no Banco do Brasil. Entre tantas coisas e sonhos, em sua bagagem, trazia o 
conhecimento de uma obra, a Obra de Deus, revelada pelo Espírito Santo no meio de um povo, 
hoje ano 2016, Igreja Cristã Maranata.




      Assim,Betinha, numa pequena sala de uma casa bem simples onde morava, na rua Dom Joaquim, 
      número 70, acompanhada de Elenice (sua jovem irmã),  aconteceu  o primeiro culto ao Senhor:  o  
      primeiro clamor pelo sangue de Jesus; a primeira glorificação ao Senhor;   o primeiro cântico para 
      o Senhor; a primeira mensagem;  a primeira intercessão;  enfim,  a  primeira  reunião  solene  .....
     “em nome de Jesus”.Depois, em nome de Jesus: a primeira madrugada;o primeiro jejum; a primeira 
      consulta a Palavra.



E, pouco tempo depois, a primeira vida ganha para o Senhor, uma colega que trabalhava no Banco do 
Brasil, chamava-se Marci.





Mesmo sendo apenas duas servas que se reuniam solenemente, para ofertarem um culto ao Senhor, 
isoladas num lugar tão distante da cidade de Vitória (ES),o Senhor Jesus se fazia presente, através 
dos dons do Espírito Santo no meio delas.           O silêncio fora rompido e a voz do Senhor ecoava 
da Eternidade, dizendo: “Realizarei uma grande Obra nesta cidade”,  disse o Senhor com alegria, 
o que deu força para aquelas servas prosseguirem no seu trabalho.


“ Vede entre os gentios e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos; porque realizarei em vossos dias uma obra que vós não crereis, quando for contada ” (Habacuque 1:5)                      



(Neemias 8:10)

Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm 
nada preparado para si;   porque este dia é consagrado ao nosso Senhor;    portanto não vos 
entristeçais; porque a alegria do SENHOR é a vossa força.




Os primeiros anos – o crescimento

Um ano depois  poucas vidas. Dois anos  depois sete vidas,  aproximadamente. Mas  a cada vida nova 
que entrava naquela humilde sala, significava que a promessa do Senhor  ia  se  confirmando  e  que  ia 
realizar uma grande Obra na cidade.
Lá pelos anos de 1976,   aquelas duas servas que iniciaram  a igreja,  voltaram  para  suas  respectivas 
cidades como já se esperava, mas ficou a palavra profética do Senhor; “a promessa que Ele realizaria 
uma grande obra em Januária.”


Conforme relato de Aldinha, que tanto participou do inicio .....
                                                        RESUMO HISTÓRICO                                                                                                          
       No ano de 1976, uma jovem chamada Elizabeth Laguardia (conhecida como Betinha) chega em Januária,
 vinda da cidade de Caratinga (que distava de Januária 800 km), lá ela frequentava a igreja Cristã Presbiteriana
 (nome de nossa igreja antes de passar a ser chamada “ Igreja Cristã Maranata ”.  Veio para trabalhar na agência
 do banco do Brasil.  Ao chegar em Januária não conhecia ninguém e foi morar  ,temporariamente,  na  casa  de 
uma senhora viúva e idosa, conhecida como dona Maria. 
                          Por Januária não ter a igreja que ela frequentava , começou então a visitar outra denominação, dada a 
necessidade de cultuar ao Senhor e ter também um convívio com outros irmãos, e lá pediu ao pastor para  implantar 
madruga na igreja e  ainda que se fizesse exercício dos dons espirituais,  para que o  Espírito  Santo  pudesse  visitar 
o povo e falar aos seus corações,  porém  ele  recusou  a  fazer  qualquer  tipo  de  mudança  em  sua  igreja,  por essa 
razão não foi possível permanecer ali,  pelo fato deles não crerem nos dons espirituais,  coisa que ela, por   conhecer 
a Palavra de Deus, cria veementemente (I Coríntios 12:1 a 12).   




                                                                                                                                                                      

     Bethinha era jovem, mas determinada e trouxe consigo dois objetivos distintos:                                                     
 Primeiro
           Trabalhar para manter uma família de muitos irmãos, pois era ela a mais velha e sua mãe havia 
falecido, deixando-a responsável por criá-los. Pensava consigo que ficaria pouco tempo em Januária, 
porém em sonhos o Senhor lhe falou que ela só retornaria para Caratinga em 1978, 
que se cumpriu. 
                                                           
 Segundo: 
Sendo crente da igreja Cristã Presbiteriana de Caratinga, essa seria a oportunidade que Deus estava lhe 
concedendo de levar à sua Palavra aos moradores de Januária. 


Primeiros pastores que visitaram Januária


Pastor Jabes em 1976


Pastor Jonas


Irmã Bethinha





Pastor Edwi






As primícias

As vidas foram sendo chamadas pelo Senhor como suas primícias:  Márcia, Conceição, Dilza e Adelson seu irmão, Carlos (Cacau), Paulinho, Aldinha, Dôra, Odete e sua filha ainda criança Vanusa, Edson Dias , Deraldo, Edson,Alex   ainda uma criança, Augusta e Edilene sua filha, Dorinha e Tonha sua irmã,  Geralda, Alvina, José Carlos, Cidinha, a pequena  Kelly ainda uma criança, Amirson, Rosângela, Ana Cecilia e Estevão, Antonio Martins, Brasilina, Gesse, Carmelita, Nonato, Roberval, Zildete, Ney,Janice e tantos outros.

Este pequeno rebanho crescia de maneira muito especial nos primeiros anos, ainda no pequeno salão lá na rua  Dom Joaquim, no ritmo das mensagens impactantes da jovem Aldinha, e mensagens doces e amorosas da irmã Dora e cultos emoldurados pelos louvores fervorosos acompanhados por instrumentistas, todas jovens, que com amor manejavam bem e dedicadamente seus violões.                                         Irmãs jovens que saiam da adolescência, para assumirem tamanha responsabilidade, movidas pelo mistério e Poder de Deus.







Fatos marcantes

                        “Mas o nosso Deus está nos céus; faz tudo o que lhe apraz.”  (Salmo 115:3)


O Desejo de crescimento

A igreja ainda nos seus primeiros anos de vida, ansiosa em acrescentar mais membros, passou por momentos tristes ao receber a notícia do falecimento do irmão Paulinho repentinamente, um jovem dinâmico e dedicado que seria muito usado pelo Senhor, e o mesmo com outra irmã, ainda jovem, após uma enfermidade incurável, que segundo a irmã Dora “chegamos a orar para aquela irmã ressuscitar”.
Mas ficou a experiência, que não se combate contra Deus. Ele é soberano e Senhor de nossa vidas

Uma operação de cura e experiência sobre a inteligencia de Deus.

Certa vez, fomos informados sobre um homem que padecia de uma grande enfermidade, denominada de fogo selvagem.
A sua esposa pediu uma visita pois precisava de ajuda.
Fizemos conforme o desejo de sua esposa e marcamos aquela visita que seria a primeira para seu esposo enfermo. Assim, numa tarde de domingo, fomos a sua casa e lá estava aquele homem, deitado em sua cama gemendo de dor, seu corpo queimava com feridas provocadas pelas coceiras.



Ficamos assustados ao ver tanto sofrimento, e ver que nós estávamos diante de uma grande responsabilidade, pois aquele homem nos via como sua esperança.
Fizemos aproximadamente quatro visitas, sempre aos domingos. Além daquelas pomadas que nos pedia, levávamos também uma palavra de fé. E ele dizia: Se eu ficar bom, irei a igreja!

Na quinta visita, aproximadamente, ao chegarmos na sua casa, ele não estava na sua cama, então perguntamos preocupados a sua esposa onde ele estava, ao que respondeu: Ele está quase bom e, está consertando o telhado da casa. Ele desceu do telhado, seu aspecto era muito bom, conversamos sobre a benção que ele havia recebido da parte do Senhor, ali oramos e lemos a palavra; nos prometeu visitar a igreja conforme sua promessa.
Depois de uma semana fomos a sua casa, mas ele não estava e, segundo sua esposa, ele já estava curado e tinha ido plantar uma roça num sítio.
Nunca mais o vimos, mas ficamos sabendo que sua enfermidade havia voltado. Foi quando nos lembramos de sua promessa, ao dizer: se eu ficar bom, irei a igreja.





Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo.
Momentos de busca espiritual e lazer nos primeiros anos.

Quando chegava algum irmão com mais experiência, da igreja de Belo Horizonte,  organizávamos algum evento num lugar da área rural, para buscarmos o Senhor. Bem ali no Brejo do Amparo, naquelas colinas  havia sempre um tranquilo lugar, aconchegante, para descansarmos no Senhor. Certa vez, um irmão, ainda jovem vindo do Belo Horizonte, participou conosco de tal evento de grande riqueza espiritual.
Nossas poucas crianças sempre nos acompanhavam. Mas um fato foi marcante: certa vez no intervalo de uma reunião de louvor, enquanto preparávamos cuidadosamente para o lanche “indispensável”, uma vaca que pastava pelas imediações, apareceu e provocou grande alvoroço, sem que nada grave acontecesse as crianças: Ana Cecilia, Vanusa, Kelly e outras. Aqueles irmãos ficaram preocupados.





Porque com alegria saireis, e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros romperão em cântico diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas.


Esta é a voz do meu amado; ei-lo aí, que já vem saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros.


A primeira a ser batizada

Foi assim, contava a irmã Márcia com muita alegria:  ─  Fui ao Manaim em Vitória, fazer o seminário para principiantes e lá o Senhor orientou que eu fosse batizada: o que aconteceu ali mesmo naquele lindo monte.


Um relato da irmã Aldinhha:

   Quando a Bethinha levou a Márcia e o Paulinho ao Maanaim pela primeira vez, a Marcia pôde sentir mais de perto a Presença de Deus, pois houve batismo e o Senhor permitiu que ela descesse as 

águas , quanto ao Paulinho o Senhor o Senhor não permitiu que ele se batizasse, não era o momento ainda e com isso ela se tornou oficialmente a primeira membro da igreja, através do batismo nas águas. 






Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.







Pastores que passaram por Januária naqueles primeiros anos

Pastor Edwy Melo
Pastor Edwy um valente servo! Era assim que o víamos.

Como eram esperados aqueles dois servos vindos de Caratinga;  o Pastor Edwy e seu companheiro diácono, que traziam tanta esperança e alegria. Eles visitavam todos os servos. Afinal, não estávamos  sozinhos. O Pastor Edwy, tinha consigo um cajado de mansidão e com segurança transmitia suas experiências vividas com o Senhor em palavras claras e edificantes. Certa vez, quatro meses depois de sua visita anterior, chegando em Januária, foi logo perguntando:  -- há alguém para ser batizado? E para nossa alegria, lá estávamos em mais cinco vidas. A igreja crescia de forma moderada, na suavidade de quem aprende e cresce no conhecimento do Senhor.

Anos depois, em 1981 já com aproximadamente 35 membros e dois diáconos levantados no seu ministério, finda o seu tempo como pastor de Januária e  a responsabilidade da igreja passa para o ministério de Belo Horizonte, que viria a enviar pastores a fim de assistirem os irmãos de Januária.

PRIMEIRO BATISMO EM JANUÁRIA: O primeiro a ser realizado foi em 1981 e aconteceu do outro lado do rio São Francisco, sendo que a igreja atravessou de canoa, onde desceram as águas a Dora (filha da dona Odete), a Aldinha e a Conceição. O pastor a fazer o batismo foi o Edwi, auxiliado pelo então obreiro Chiquinho.    





Os primeiros diáconos levantados pelo Senhor

Os varões que vieram depois das irmãs, sentiram a responsabilidade de serem usados na realização dos cultos, fosse  na  direção do louvor ou na pregação da Palavra. Por isso, quatro daqueles jovens obreiros se reuniam todos os dias na casa do irmão Amirson, para estudarem a bíblia , orientados pelas apostilas de seminários dos manains.
Certo dia, ali na rua Dom Joaquim, numa das visitas do Pastor Edwy, numa noite tranquila de sábado, ao encerrar aquele culto tão esperado por aproximadamente trinta e cinco pessoas,  o Senhor levantou os dois primeiros diáconos.
Edson e Amirson presentes e foram tomados de surpresa  por aquela inesperada unção para o diaconato.


Num relato da irmã Aldinha:
   DIACONATO: E assim para crescimento e solidificação da Obra do Senhor, através do ministério do pastor Edwi o Senhor mostrou que 3 (três) varões seriam separados para o diaconato, mas que um enterraria o talento. E assim na manhã de domingo onde os 3 diáconos seriam levantados, só estavam presentes o Edson e o Amirson, que receberam o diaconato, quanto ao terceiro seria o Deraldo, porém ele deixou de ir ao culto para ir na sua fazenda, se cumprindo assim a profecia do Senhor. O Antônio Martins foi o terceiro diácono a ser levantado, e ele zelava como ninguém pela casa do Senhor, porém não foi levantado no ministério do pastor Edwi.                                                        
O Edson era tímido, calado, calmo, mas muito fiel ao Senhor ainda se (Ele era solteiro, pois na época diácno e também pastores eram levantados pelo Senhor ainda solteiros). 
O Amirson era calmo também, voz mansa, pausada, como se estivesse dando tempo para pensar no conselho que daria a pessoa  sempre com uma palavra certa para dar ao servo que dele necessitasse, era ponderado e prudente em suas atitudes e nos conselhos que dava.

(I Reis 2:4) 
“ Para que o SENHOR confirme a palavra, que falou de mim, dizendo: Se teus filhos guardarem o seu caminho, para andarem perante a minha face fielmente, com todo o seu coração e com toda a sua alma, nunca, disse, te faltará sucessor ao  trono de Israel.”




Pastor Silvano

O pastor Silvano do Rio de Janeiro, de passagem com destino a um pequeno lugar chamado Agrovila, entre Ramalho e  da cidade de Carinhanha, na Bahia, sempre se deteve em Januária para assistir os irmãos sedentos por uma palavra pastoral. Uma passagem rápida, mas de inestimável valor. Lá em Ramalho o pastor Silvano comprou dois lotes, sendo que um deles foi doado para construção da igreja, onde os irmãos ainda se reúnem.





Pastor Walter Ladeira

Quem chegaria de Belo Horizonte para trazer a preciosa semente para Januária? Todos na expectativa sobre quem viria para dar continuidade, quem seria o obreiro definido pelo Presbitério? quem seria o pastor?
Assim, na casa da irmã Odete tudo já estava preparado para receber os servos, quando duas pessoas se apresentam em nome da Igreja Cristã Maranata, lá estavam um jovem obreiro e o pastor Walter, cabelos já branqueados pela idade, voz suave e firme.
Era notório o seu conhecimento da palavra, suas mensagens gostosas, falando do ministério do profeta Samuel, a vida de Davi, ponto por ponto,  pregando a Obra de Davi, como forma de vida.
Em Januária a igreja crescia na graça do Senhor.
Durante aqueles anos da sua vinda regular em Januária, todos queriam recebê-lo em suas casas.

(Hebreus 13:2)    “ Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo, hospedaram anjos.”


Pastor Leonídio

Jamais passaria pela nossa idéia que um pastor, professor de seminário no Manaim, viesse a Januária, para assistir uma pequena igreja, com aproximadamente quarenta membros. Num final de semana a igreja alvoroça: quem chegou de Belo Horizonte?
A resposta era uma só. O pastor Leonídio e um obreiro (estudante de medicina) .
Mais um passo na caminhada. O pastor Leonídio, aplicou ensinos maravilhosos sobre o Tabernáculo de Deus, Consulta à Palavra, os Meios de Graça, Obedecer na Obra do Espírito Santo.
Muitas vezes ele esteve conosco, testemunhando o que significa a palavra humildade e simplicidade.
As visitas que ele fez em Januária, foram importantes para positivar, na sua opinião sobre a construção do templo na cidade, quando o assunto foi colocado naquela reunião do presbitério em 1982/83, na cidade de Divinópolis/MG.

Por muitas vezes durante muitos anos, depois da construção do templo, o Pastor Leonidio assistiu a igreja em Januária, sempre em missão especial, designado pelo Presbitério Central.


(Apoc.7:12)  
“ Dizendo: Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém.”



A primeira fase da igreja se firma definitivamente

Quarenta anos depois, estes servos permanecem integrados na mesma Obra do Senhor, gozando da mesma alegria e comunhão, embora muitos separados fisicamente pela distância que foi imposta pela atividade própria da vida de cada um.
Alguns já partiram para a eternidade.
Muitos constituíram família, tantos outros mudaram para outras cidades.
Sempre estiveram  à vista os dois caminhos, mas os remanescentes legaram aos seus descendentes a herança desta Obra revelada pelo Espírito Santo.

Ficou registrado a gratidão ao Senhor, dando prosperidade, pelo coração aberto de  três casas hospitaleiras à disposição dos obreiros que de lugares distantes vinham nos assistirem: Odete Borges, Antonio Martins e Brasilina, e Amirson Rabelo e Rosângela.

Fotos

(Isaías 55:11)

Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei.












O Templo marca uma nova etapa.

A Construção do Templo
Naquele ano de 1982 foi decisivo para o fortalecimento da igreja em Januária, que após a orientação de 30 dias de jejum e oração, estava aprovado o projeto da construção do templo. Muitas ofertas feitas pelos irmãos  chegavam, e eram aplicadas naquele projeto. A alegria tomava conta de todos. O Presbitério Central assumiu a responsabilidade da construção e regularização da escritura e registro.
Recebemos a visita de irmãos do presbitério, qualificados para avaliarem o local da construção, a fim de darem início aquela obra. Sob a responsabilidade do pastor Getro Moisés de Souza, que trouxe de Belo Horizonte três jovens pedreiros(Zuza, Raimundo e Elias) para trabalharem, auxiliados pelos irmãos e irmãs que apresentavam seus serviços espontaneamente, carregavam as pedras para o alicerce, preparavam a  argamassa, pegavam os tijolos, preparavam os lanches, etc.  As ofertas eram oferecidas pelos irmãos como contribuição para a construção do templo.
E o nome do Senhor era glorificado todos os dias durante aquela construção.


Primeiro culto, ainda no l











Templo hoje 27.03.2016


Relata a irmã Aldinha:
    Quando o pastor Getro chegou em Januária a igreja tinha um grupo de 35 pessoas mais ou menos e assim começou uma nova etapa, onde através de seu ministério ele estruturaria a igreja administrativamente e passaria a dar uma assistência mais contínua e menos esporádica já que antes levava-se até 6 meses sem vir um pastor, coisa que jamais abalou a fé de um pouco que realizava a Obra do Senhor com muito amor e união, viviam segundo à Palavra: “ Chorai com os que choram e alegrai com os que se alegram.
a luta de um era de todos e a alegria de um era motivo de glorificação por parte de todos também! A exemplo da Palavra, onde se falava da união da igreja primitiva a igreja de Januária também era muito unida, vivendo em total comunhão uns com os outros, se ajudando quer materialmente, quer em oração. A casa da Janice e do Amirson passaram a ser os locais onde os pastores e os irmãos que vinham de fora eram recepcionados para lancharem ou fazerem as refeições e assim como na casa da dona Odete anteriormente, tudo era feito com voluntariedade e muita alegria.

   A igreja tornou-se uma família e tudo era motivo de festa e buscavam ocasião para se reunir, principalmente em data de aniversários!

    ( I Crônicas 29:14 )
Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos oferecer voluntariamente coisas semelhantes? Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos.




A Consagração do Templo


Com muita dedicação, os irmãos montaram e invernizaram os bancos.

Assim, em janeiro de 1984, mudamos daquela humilde casa na rua Dom Joaquim, onde gotejava água das chuvas nos dias úmidos e chuvosos, para o templo confortável e moderno na rua Treze de Maio, 255.
E, as bençãos vividas naquela simples casa nos acompanharam.


No início de janeiro de 1984, uma semana de festa, na consagração do templo, ali na rua Treze de Maio 255, um marco importante, estabelecendo  definitivamente a Obra do Senhor, vitoriosa.
O Pastor Eli Araújo foi o representante do Presbitério Central, recebido pelo Pastor Getro Moisés de Souza, o responsável pela  construção do templo e pastor da igreja em Januária.

Naquele dia inesquecível, com muitos convidados presentes, o Senhor  renovou sua promessa, falou com o seu povo gloriosamente.
Depois daquele culto cada servo voltou para sua casa feliz por aquele dia de festa. Uma alegria contagiante.

Relato histórico da irmã Aldinha
Chegou o dia tão esperado e foi uma semana de festa e muita alegria , teve evangelização e vieram irmãos de outras igrejas para cantarem , cada igreja um dia: Porteirinha, Pinhui (pastor Geraldo) e o Presbitério enviou uma comissão de 3 pastores para realizarem a consagração do templo, foram eles o pastor Eli que pregou com muito poder falando da cura da alma e dando  testemunho do milagre que o Senhor realizou ao curar um jovem, o pastor Jaime que conduziu o período de louvor e o pastor Clarício cantando louvores que penetrou no coração de todos que em plena comunhão com Deus o ouviam cantar , sendo com isso visitados pelo Espírito Santo. Foi uma noite memorável e inesquecível para todos os presentes, o templo estava cheio e pessoas que nunca se imaginou atendeu o convite e esteve presente no culto e houve conversões.

Louvor e majestade há diante dele, força e alegria no seu lugar.   









A Obra do Senhor se firma definitivamente

Primeiro batismo realizado no templo.
Na época, Pastor Getro e o Diácono Edson Dias.







O templo está repleto de vidas novas, e o nome do Senhor é glorificado ao lembrarmos Sua promessa feita anos atrás, em 1974, “Realizarei uma grande Obra nesta cidade”

Quarenta irmãos reunidos num lugar que comportava mais de cem pessoas, naturalmente,  sobrava espaço. Lembro que o Senhor nos confortava dizendo: “ Meus anjos se encontram neste lugar e, juntamente com vocês, glorificam o meu nome”. E mais, o Senhor não nos deixava esquecer aquela profecia do início da obra, “ Realizarei uma grande Obra nesta cidade”

Naqueles dias já no templo, no meio daqueles jovens valentes, o Senhor chamou servos e os nomeou: Edson para pastor; Deraldo, o mais humilde e diácono à sombra da mão de Deus e outro diácono muito amado pelo Senhor.
Depois, já no templo o Senhor chamou outros jovens e os ungiu posteriormente: Adilson (cheio de bondade e paciência) para pastor, e  Gessé, Geraldo Batista e Adaílton para pastores.

Menção honrosa ao irmão Jairo Lacerda, já falecido, cuja alegria e simplicidade eram suas características notáveis.

Diácono Jairo e sua filha Aldinha

Assim nos relata a irmã Aldinha, sua filha.
A igreja de Vila Ema (São Paulo) , igreja de Itacarambi e também de a igreja de Rocha Leão (Rio de Janeiro) , foram geradas como foram frutos da Obra do Senhor em Januária.      E a igreja de Itacarambi iniciou, com a presença marcante do Diácono Jairo.  




Alguns valentes que passaram por Januária depois de 1984.

Pastor Élcio


O Pastor Élcio, ainda jovem e recém casado com Socorro, também muito jovem, que quase sempre o acompanhava e o auxiliava naquela assistência tão importante e necessária. Foram bons anos vividos naquela convivência com eles.
O Pastor Élcio era caracterizado pelo seu humor contagiante, mas os estudos bíblicos que aplicava eram ricos e profundos, edificantes para os que o ouviam. Muitas vezes ele esteve em Januária naquela década de 1984 a 1994. Nessa época já havíamos mudado para o templo recém construído na rua Treze de Maio, 255 e a igreja vivia momentos de grandes alegrias.

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Não poderia deixar de citar outros valentes que estiveram por aqui, nestes trinta e três anos, como: Pastor José Rosas, Pr.Otávio (notável pela experiência de vida e família) Pr. Altamirando, Pr. Geraldo (o comprador de peixes  nas suas idas pela Bahia), Pr. Acir,  irmão César, irmão Zuza (como o chamávamos, mas posteriormente Pastor José), Raimundo Gadelha.
Menção especial para Maurício e um outro que fabricava violões,e outros irmãos da igreja de Piumhi, que vinham acompanhados pelo Grupo de Louvor daquela cidade, agraciados por uma unção especial.
Menção honrosa a todos valentes que vinham de Belo Horizonte, para realizarem a obra em Januária, por muitos anos seguidos.




Primeira atividade social no novo templo


Não poderia ser mais que um casamento como uma benção  digna de menção: Naquele culto de glorificação, Deraldo e sua noiva Lecí adentraram pelo corredor central do templo, na direção do púlpito, para sentados confortávelmente numa cadeira especial, glorificarem o Senhor por aquela união matrimonial.
Nos laços de um casamento sólido e frutífero com seus quatro filhos, confirmaram as dádivas de Deus.

Crescimento da Igreja

Muitas vidas foram chegando: João Carvalho, Adailton, Roberto, Josmar, André Guedes, Roberval Guedes,  Adilson Guedes, Gervásio, Jadete, Darc e Wellington, Ana Pereira que morava num sítio chamado Formosa, (fiel na participação dos cultos, apesar de morar seis quilômetros de distância),Verônica e seus filhos Alysson, Alyton e Ayla, Jailton e sua mãe, Helenita e seus filhos, Antônio Viana e esposa e sua filha Yara,  Emerson (da cidade de Manga), família Malveira (seus filhos ainda crianças), Eunice Pires e seus filhos, e tantos outros . Assim, todos sentiam como que estarem na igreja apostólica primitiva. Certa vez entrou um visitante que buscava uma benção para seu lar, era o irmão Geraldo Batista, e, nunca mais deixou a igreja com sua esposa, o qual tão cedo foi levantado para o ministério.
Especial cuidado com as crianças dos irmãos: Ana Cecília, Estevão e André Rabelo, Andréa Guedes, Ricardo, Márcio, Valéria e Fred Martins, os filhos do irmão Zé Carlos, Madalena, Débora e seus irmãos, e tantos outras.


"Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar."
 (Atos 2 : 47)








Uma Assistência Especial vinda da cidade do Rio de Janeiro.

No final da década de 1980, aconteceu um seminário especial e importante para a igreja de Januária, com a vinda de pastores e diáconos da cidade do Rio de Janeiro. Foi um evento revelado pelo Senhor, que marcou profundamente a cidade, e trouxe uma nova fase de crescimento, quando muitas vidas foram alcançadas e se firmaram na Obra do Senhor.

DOIS DIÁCONOS (relato para lembrança realizado em 2011)

Não poderia deixar de citar dois diáconos, levantados para ajudar o serviço do templo naqueles dias: O irmão Antonio Martins que na sua simplicidade demonstrou sua fidelidade naquilo que lhe era mister e já descansa de qualquer tribulação, está com o Senhor na sua glória. Foi excelente, e era amado por todos.
E o irmão Jairo Lacerda, vindo de São Paulo onde morava, primícias da Obra do Senhor na sua própria casa lá em S.Paulo, num trabalho de evangelização, trabalho este iniciado por sua filha Aldinha que estava atenta ao plano do Senhor, num momento tão difícil na sua vida. O irmão Jairo está conosco e sua esposa, testemunho de pai exemplar, homem simples e de bom coração.



O crescimento da Obras em toda a região

Entre nós, será lembrado sempre o irmão Getro Moisés de Souza, incansável pastor, homem simples, que movido pela ação do Senhor, enfrentou adversidades para estar nos lugares mais distantes na região, superando as enchentes do rio São Francisco, que dificultavam suas viagens em pequenas barquinhas.
O que a Igreja de Belo Horizonte significou para Januária, Januária significou para região, estabelecendo a pregação do evangelho e assistindo as cidades de Montes Claros, Carinhanha, Porteirinha, Juvenilha, Patis, Itacarambí, etc.

Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai. (Mateus 10:8)




Terminam aqui minhas memórias, agradecendo a Deus............... e irmãos que muito colaboraram. Agradeço, infinitamente ao Senhor Jesus, por fazer parte desta Obra Maravilhosa.



E direis, naquele dia: Dai graças ao SENHOR, invocai o seu nome, tornai manifestos os seus feitos entre os povos e contai quão excelso é o seu nome

Ceramica 10 anos depois


































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2 comentários:

  1. O Pastor Getro Moisés de Souza foi recolhido ao Senhor em 22.02.2018.
    Entre nós, será lembrado sempre o irmão Getro Moisés de Souza, incansável pastor, homem simples, que movido pela ação do Senhor, enfrentou adversidades para estar nos lugares mais distantes na região, superando as enchentes do rio São Francisco, que dificultavam suas viagens em pequenas barquinhas.
    O que a Igreja de Belo Horizonte significou para Januária, Januária significou para região, estabelecendo a pregação do evangelho e assistindo as cidades de Montes Claros, Carinhanha, Porteirinha, Juvenilha, Patis, Itacarambí, etc.

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  2. 26/01/2020
    Nesta data, menção honrosa a nossa irmã Odete Borges, pelo seu aniversário dos 90 anos completos de idade.
    Filhas, netos, genros, amigos e irmãos em Cristo, estiveram presentes em sua casa para agradecerem a Deus em um culto de glorificação ao Senhor pelo seu aniversário.

    Vale destacar sua trajetória de vida como uma mulher guerreira e vitoriosa na sua família. Mulher de fé, que por aproximadamente 50 anos se entregou ao Senhor, servindo-O com amor, dedicação e fidelidade. Por certo, o Senhor sempre esteve e estará ao seu lado.

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